Floresta. Foto: Abspires40 / Wiki Commons

Árvores oferecidas pelo ICNF esgotaram em menos de 24 horas

A iniciativa lançada para celebrar o Dia Internacional das Florestas, que se comemora este domingo, ofereceu 50.000 árvores de várias espécies.

Em causa estão plantas que são reproduzidas nos viveiros do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), que na última quarta-feira foram disponibilizadas “gratuitamente aos cidadãos e proprietários rurais” que desejassem fazer plantações nas suas propriedades.

A campanha, sob o lema #ICNFsomosTODOSnos, “granjeou uma adesão inesperada e surpreendente, especialmente por se tratar de iniciativas individuais, provenientes de todos os recantos do país, rurais e urbanos de norte a sul”, informa o instituto, num comunicado enviado esta sexta-feira à Wilder.

“Fiéis aos princípios que levaram em 1870 a população do Nebraska a dedicar um dia inteiro à plantação de árvores – quando nasceram as comemorações do Dia Internacional da Floresta – os portugueses aderiram à iniciativa do ICNF de forma admirável e em menos de 24 horas propuseram-se a recolher e plantar 50.000 árvores”, acrescenta.

Medronheiros, sobreiros, azinheiras, pinheiros mansos, alfarrobeiras, romãzeiras, castanheiros, amieiros e carvalhos cerquinhos são as espécies que estavam a ser oferecidas.

Depois de enviar um email ou contactar por telefone e confirmar que ainda havia árvores disponíveis no respectivo local, cada cidadão podia recolher um máximo de 10 exemplares. Já os representantes de entidades privadas sem fins lucrativos tinham direito a levantar até um máximo de 50 exemplares. 

Por seu turno, os proprietários rurais que tivessem como objetivo a plantação em pequenas parcelas de terreno podiam levantar até um máximo de 100 exemplares.

Estava previsto que a distribuição das árvores se realizasse entre esta sexta-feira e a próxima, dia 26 de Março, em 38 postos de atendimento selecionados do ICNF em todo o país.

As árvores devem ser plantadas no prazo máximo de uma semana após o seu levantamento, segundo o instituto. 

Inês Sequeira

Foi com a vontade de decifrar o que me rodeia e de “traduzir” o mundo que me formei como jornalista e que estou, desde 2022, a fazer um mestrado em Comunicação de Ciência pela Universidade Nova. Comecei a trabalhar em 1998 na secção de Economia do jornal Público, onde estive 14 anos. Fui também colaboradora do Jornal de Negócios e da Lusa. Juntamente com a Helena Geraldes e a Joana Bourgard, ajudei em 2015 a fundar a Wilder, onde finalmente me sinto como “peixe na água”. Aqui escrevo sobre plantas, animais, espécies comuns e raras, descobertas científicas, projectos de conservação, políticas ambientais e pessoas apaixonadas por natureza. Aprendo e partilho algo novo todos os dias.