um-cardume-de-atuns-no-meio-do-oceano-azul
Foto: Danilo Cedrone/Wiki Commons

Candidaturas ao programa Blue Bio Value terminam a 15 de Julho

Este programa de aceleração destina-se a PME, startups e projectos de investigação que pretendem fazer uma exploração sustentável dos recursos dos oceanos.

 

O programa Blue Bio Value foi lançado em 2018 numa parceria entre as fundações Oceano Azul e Calouste Gulbenkian. Os prazos para a entrega de candidaturas, nesta terceira edição, terminam dentro de um mês, a 15 de Julho.

Em causa estão projectos de pequenas e médias empresas (PME) e de startups ligados à bioeconomia azul, bem como projectos de investigação nessa área.

“No caso da biotecnologia marinha, é enorme o potencial para fornecer soluções aos mais variados sectores e responder a necessidades de consumo à escala mundial, contribuindo, simultaneamente, para o desenvolvimento de um novo modelo económico mais responsável e que assegure crescimento com impacto positivo na sustentabilidade ambiental e do oceano”, afirma em comunicado a Fundação Oceano Azul.

Os projectos seleccionados têm acesso a formação e a uma rede de mentores, infraestruturas e investidores. Face à situação de pandemia, esta terceira edição, que decorre de 29 de Setembro a 30 de Outubro, “vai ser conduzida de forma totalmente remota, com vista a proteger a saúde e o bem-estar de todos os participantes, mentores e parceiros”.

Os candidatos seleccionados que mais se destacarem durante a face de aceleração recebem um prémio que pode chegar aos 45.000 euros, para ser utilizado no desenvolvimento de projectos.

Lançado em 2018, o Blue Bio Value já recebeu e acelerou 28 empresas de 15 nacionalidades, sob orientação de mais de 40 mentores. Na primeira edição, os premiados que se destacaram foram a empresa holandesa Hoekmine, e as portuguesas SEAentia e Undersee. Na edição de 2019, as vencedoras do programa foram a Biosolvit, brasileira, a Ficosterra, espanhola, e a uFraction8, do Reino Unido.

Inês Sequeira

Foi com a vontade de decifrar o que me rodeia e de “traduzir” o mundo que me formei como jornalista e que estou, desde 2022, a fazer um mestrado em Comunicação de Ciência pela Universidade Nova. Comecei a trabalhar em 1998 na secção de Economia do jornal Público, onde estive 14 anos. Fui também colaboradora do Jornal de Negócios e da Lusa. Juntamente com a Helena Geraldes e a Joana Bourgard, ajudei em 2015 a fundar a Wilder, onde finalmente me sinto como “peixe na água”. Aqui escrevo sobre plantas, animais, espécies comuns e raras, descobertas científicas, projectos de conservação, políticas ambientais e pessoas apaixonadas por natureza. Aprendo e partilho algo novo todos os dias.