© Wayne Jones - Wildlife Photographer of the Year

Conheça 14 imagens nomeadas para o Wildlife Photographer of the Year 2018

Das 45.000 fotografias candidatas ao Wildlife Photographer of the Year 2018, estas 14 estão entre as 100 preferidas do júri por representarem o melhor da fotografia de natureza. Os grandes vencedores serão conhecidos a 16 de Outubro.

 

Estas são as primeiras imagens conhecidas da edição deste ano. Pelo 54º ano consecutivo, estes prémios querem mostrar o que de melhor se fez em fotografia de natureza e “inspirar a nossa curiosidade e fascínio”.

As imagens escolhidas, vistas como arte, “desafiam-nos a pensar no nosso lugar no mundo natural e na nossa responsabilidade para o proteger”, segundo um comunicado do Wildlife Photographer of the Year enviado à Wilder.

Os grandes vencedores serão anunciados a 16 de Outubro numa cerimónia no icónico Hintze Hall no Museu de História Natural de Londres.

“Fomos cativados pela fantástica qualidade das imagens que entraram na competição deste ano”, comentou Ian Owens, director de Ciência no Museu de História Natural e membro do júri. As imagens “falam-nos da paixão pela natureza, partilhada por talentosos fotógrafos por todo o mundo”. De acordo com a organização dos prémios foram recebidas 45.000 fotografias de fotógrafos profissionais e amadores de 95 países.

Owens acredita que as imagens vão surpreender e inspirar as pessoas e “alertar para as espécies e ecossistemas ameaçados”.

Aqui estão 14 das imagens nomeadas:

 

Glass-house guard, por Wayne Jones, Austrália. Categoria “De baixo de água”

 

Mister Whiskers, por Valter Bernardeschi, Itália. Categoria “Retratos de Animais” 

 

The meerkat mob, por Tertius A Gous, África do Sul. Categoria “Comportamento: mamíferos”

 

Flight, por Sue Forbes, Reino Unido. Categoria “Comportamento: aves” 

 

Ahead in the game, por Nicholas Dyer, Reino Unido. Categoria “Comportamento: mamíferos” 

 

Kitten combat, por Julius Kramer, Alemanha. Categoria “Comportamento: mamíferos” 

 

Cool cat, por Isak Pretorius, África do Sul. Categoria “Retratos de Animais”

 

Life among litter, por Greg Lecoeur, França. Categoria “Imagem única”

 

Tigerland, por Emmanuel Rondeau, França. Categoria “Animais no seu ambiente”

 

Witness, por Emily Garthwaite, Reino Unido. Categoria “Imagem única”

 

Eye to eye, por Emanuele Biggi, Italy. Categoria “Animais no seu ambiente”

 

Trailblazer, por Christian Wappl, Áustria. Categoria “Comportamento: invertebrados”

 

School visit, por Adrian Bliss, Reino Unido. Categoria “Vida selvagem urbana”

 

The victor, por Adam Hakim Hogg, Malásia. Categoria ” dos 11 aos 14 anos”

 

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.

Por que não participar? O Wildlife Photographer of the Year 2019 começa a 22 de Outubro deste ano. Saiba aqui como concorrer.

[divider type=”thick”]Saiba mais.

Como é tradição, as 100 fotografias seleccionadas como as melhores irão viajar pelo mundo em exposições temporárias. A primeira paragem é o próprio Museu de História Natural de Londres, onde as fotografias estão expostas a partir de 19 de Outubro. O grande objectivo é inspirar as pessoas para apreciarem e conservarem o mundo natural.

Os prémios Wildlife Photographer of the Year começaram em 1965, numa iniciativa da revista BBC Wildlife Magazine, que na altura se chamava Animals. Havia, então, apenas três categorias. Nesse ano 500 fotografias foram a concurso. Desde então, o evento cresceu e, em 1984, o Museu de História Natural de Londres passou a estar envolvido no projecto.

 

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.