Este guarda-rios venceu o concurso de fotografia Dia Mundial da Vida Selvagem

O húngaro Gàbor Li, 17 anos, foi anunciado como o grande vencedor do concurso de fotografia organizado pelo Dia Mundial da Vida Selvagem, com a imagem de um guarda-rios, a que chamou “Diamante Azul”.

 

O anúncio foi feito na sexta-feira na sede das Nações Unidas em Nova Iorque pelo secretariado da CITES (Convenção sobre o Comércio de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora), entidade que organiza o Dia Mundial.

 

 

Gàbor Li recebeu o certificado de grande vencedor do concurso de fotografia “Through young eyes”, que desafiou jovens dos 10 aos 24 anos a submeterem as suas imagens de vida selvagem.

Este húngaro fotografa desde os sete anos. A sua paixão pela fotografia foi crescendo até hoje. “Da sua vasta colecção de imagens é fácil de ver o seu amor pela natureza e pela vida selvagem e é profundamente admirável a sua dedicação ao trabalho de fotografar as muitas espécies do planeta”, escreve a CITES, em comunicado.

Segundo o secretário-geral da CITES, John E. Scanlon, a fotografia vencedora “revela uma boa atenção ao detalhe e um óbvio talento para a fotografia”. “Estamos profundamente inspirados pelo seu interesse na fotografia de vida selvagem desde tão tenra idade e pelo seu compromisso em celebrar as muitas e únicas formas de vida da natureza”, acrescentou.

O objectivo deste concurso foi motivar os jovens a agir para protegerem a vida selvagem da ameaça da extinção. Veja aqui as 10 fotografias que chegaram à final.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.