Fotógrafo português distinguido nos World Nature Photography Awards

Início

“Foggy morning”, de António Bernardino Coelho, foi distinguida com o Bronze na categoria “Plants and Fungi” dos World Nature Photography Awards. O grande vencedor foi o alemão Jens Cullman com a fotografia de um crocodilo no Zimbabué.

Criados em 2020, os World Nature Photography Awards querem “não apenas promover os melhores fotógrafos do mundo mas também fazer alguma coisa pelo planeta”, explicam os organizadores do concurso. Por cada pessoa que entra na competição, os organizadores plantam uma árvore, graças a uma parceria com a Ecologi.

“Acreditamos que todos podemos fazer pequenas acções para moldar o futuro do nosso planeta de forma positiva e a fotografia pode fazer muito ao influenciar as pessoas para que vejam o mundo de uma perspectiva diferente e para que alterem os seus próprios hábitos pelo bem do planeta.”

Nesta edição, com 14 categorias, concorreram imagens vindas de 45 países, espalhados pelos seis continentes.

“Felicitamos todos os vencedores e agradecemos-lhe profundamente por terem captado imagens tão espectaculares do nosso precioso planeta”, comentou, em comunicado, Adrian Dinsdale, co-fundador destes prémios. “Esperamos que estas imagens sejam uma grande motivação para todos nós, para que façamos tudo o que pudermos para proteger a Terra para as futuras gerações.”

Nesta edição, António Bernardino Coelho foi distinguido com o 3º lugar na categoria “Plants and fungi”, com a fotografia “Foggy morning”:

“Foggy morning”, Portugal. Foto: António Bernardino Coelho/World Nature Photography Awards

Eis as fotografias vencedoras:

Grande vencedor e 1º lugar na categoria “Animal Portraits”:

“Danger in the mud”, Zimbabué. Foto: Jens Cullman/World Nature Photography Awards

1º lugar na categoria “Behaviour – Mammals”:

“Playground”, ilha Awaji, Japão. Foto: Hidetoshi Ogata/World Nature Photography Awards

1º lugar na categoria “Behaviour – Amphibians and reptiles”:

“Ride on you”, montanhas de Owase, Japão. Foto: Norihiro Ikuma/World Nature Photography Awards

1º lugar na categoria “Behaviour – Birds”:

“I’m coming for you”, Estados Unidos. Foto: Charles Schmidt/World Nature Photography Awards

1º lugar na categoria “Behaviour – Invertebrates”:

“The ghost of the rocks”, ilha La Gomera, Espanha. Foto: Javier Herranz Casellas/World Nature Photography Awards

1º lugar na categoria “Nature art”:

“Underwater colorful snowstorm”. Foto: Tom Shlesinger/World Nature Photography Awards

1º lugar na categoria “People and nature”:

“The guts”, Noruega. Foto: Virgil Reglioni/World Nature Photography Awards

1º lugar na categoria “Plants and fungi”:

“Tree of life”, Austrália. Foto: Julie Kenny/World Nature Photography Awards

1º lugar na categoria “Underwater”:

“Harlequin shrimps”, Estreito de Lembeh, Indonésia. Foto:Adriano Morettin/World Nature Photography Awards

1º lugar na categoria “Planet Earth’s landscapes and environments”:

“The Grand Tetons”, Grand Teton Peak, Estados Unidos. Foto: Jake Mosher/World Nature Photography Awards

1º lugar na categoria “Black and white”:

“Thankfulness”, ilhas Windward, Caraíbas. Foto: Alain Ernoult/World Nature Photography Awards

1º lugar na categoria “Animals in their habitat”:

“The world is mine”, Himalaias, Índia. Foto: Sascha Fonseca/World Nature Photography Awards

1º lugar na categoria “Urban wildlife”:

“The home of the kestrel”, Stara Zagora, Bulgária. Foto: Vladislav Tasev/World Nature Photography Awards

1º lugar na categoria “Nature photojournalism”:

“Injured fur seal”, Port Kembla, Austrália. Foto: Nicolas Remy/World Nature Photography Awards

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.