Guimarães cria Gabinete de Gestão do Arvoredo

Guimarães. Foto: D.R.

A nova equipa vai trabalhar para proteger árvores ameaçadas, registar o património arbóreo e sensibilizar para a importância das árvores do município, informou a autarquia.

O Gabinete de Gestão do Arvoredo está a funcionar desde o final de 2022 no Laboratório da Paisagem, o centro de investigação e educação ambiental, participado pela Câmara Municipal de Guimarães.

Entre os objectivos desta nova estrutura está a “realização de inspeções ao arvoredo urbano, a proteção de árvores ameaçadas, o registo e levantamento do património arbóreo, a supervisão e aconselhamento das práticas de podas de árvores ou a formação e sensibilização para a importância do arvoredo”, explicou a autarquia em comunicado enviado hoje à Wilder.

“Sabemos que Guimarães tem um património arbóreo de excelência, mas cabe-nos criar as melhores condições possíveis para uma gestão e monitorização assertivas, através da integração, da investigação e da educação ambiental”, comentou Sofia Ferreira, vereadora do Ambiente.

O Gabinete de Gestão do Arvoredo do Laboratório da Paisagem estará também disponível para a prestação de outros serviços fora do concelho de Guimarães, numa lógica de partilha de boas práticas na área da gestão do arvoredo. A equipa vai ainda auxiliar o trabalho já realizado pela Divisão de Estrutura Verde e Biodiversidade do município de Guimarães.

A autarquia acredita que este projecto “será um contributo importante para a gestão e monitorização do património arbóreo” num “concelho com grande presença de arvoredo, mesmo em contexto urbano”.

Guimarães prevê submeter no primeiro trimestre deste ano uma nova candidatura a Capital Verde Europeia 2025.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.