Foto: Carlos Nunes

Há três pequenos leões africanos no Zoo de Lisboa

Com cerca de sete meses de idade, as três pequenas crias de leão africano estão a ser apresentadas ao público até segunda-feira, dia 10, no âmbito das comemorações do Dia Mundial do Ambiente.

O anúncio foi feito pelo Jardim Zoológico de Lisboa, que adianta que estes pequenos leões são dois machos e uma fêmea, que aumentam para 10 o número de elementos do clã.

Assim, ao longo dos próximos dias, está previsto que as diversas iniciativas que marcam esta Semana do Ambiente comecem junto aos leões, pelas 10h15, “com a presença de um biólogo que irá desvendar curiosidades sobre as mais recentes crias”.

As três crias de leão no Jardim Zoológico de Lisboa. Foto: Carlos Nunes

“As três crias serão amamentadas pela progenitora ao longo de cerca de 2 anos aprendendo com o grupo, por observação e entre brincadeiras, a caçar, camuflar-se e a compreender a hierarquia estabelecida.”

Conhecido pelo nome científico de Panthera leo, o leão é considerado o maior carnívoro de África. Está classificado como Vulnerável pela União Internacional para a Conservação da Natureza, ameaçado pela caça ilegal para obtenção de troféus, pela destruição do habitat e ainda pela caça feita por populações locais. Por este motivo, “a reprodução em parques como o Jardim Zoológico assume elevada importância”, acrescenta o Zoo em comunicado.

Nos leões, os machos são maiores e mais pesados do que as fêmeas. A juba característica dos machos começa a nascer aos 3 anos de idade, mas tanto estes como as fêmeas exibem um tufo de pêlos na ponta da cauda, precioso para a comunicação dentro do grupo.

Inês Sequeira

Foi com a vontade de decifrar o que me rodeia e de “traduzir” o mundo que me formei como jornalista e que estou, desde 2022, a fazer um mestrado em Comunicação de Ciência pela Universidade Nova. Comecei a trabalhar em 1998 na secção de Economia do jornal Público, onde estive 14 anos. Fui também colaboradora do Jornal de Negócios e da Lusa. Juntamente com a Helena Geraldes e a Joana Bourgard, ajudei em 2015 a fundar a Wilder, onde finalmente me sinto como “peixe na água”. Aqui escrevo sobre plantas, animais, espécies comuns e raras, descobertas científicas, projectos de conservação, políticas ambientais e pessoas apaixonadas por natureza. Aprendo e partilho algo novo todos os dias.