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Para o TripAdvisor, Lisboa tem o melhor aquário do mundo

O Oceanário de Lisboa, de portas abertas há 19 anos, foi considerado o Melhor Aquário do Mundo pela Travelers’ Choice do TripAdvisor, site de viagens que tem mais de 535 milhões de avaliações e opiniões.

 

Para quem visita Lisboa, das 429 coisas para fazer sugeridas pelo TripAdvisor, a primeira da lista é visitar o Oceanário, uma casa onde vivem cerca de 8.000 animais e plantas de 500 espécies diferentes, em mais de 30 aquários.

Esta instituição, inaugurada há 19 anos no âmbito da última exposição mundial do séc. XX, cujo tema foi “Os oceanos, um património para o futuro”, recebeu, até agora, 28.507 avaliações no site de viagens e turismo. Destas, 18.274 são consideradas como ‘Excelente’ e 7.774 ‘Muito Bom’, sendo a avaliação global de 4.5 em 5.

Por isso, o Oceanário conseguiu o primeiro lugar na lista dos 10 melhores aquários do mundo de 2017. Em segundo lugar ficou o Ripley’s Aquarium Of Canada (Canadá), seguido do Georgia Aquarium (EUA), Oceanografic València (Espanha), Ripley’s Aquarium of the Smokies (EUA), Monterey Bay Aquarium (EUA), Dubai Aquarium & Underwater Zoo (Emirados Árabes Unidos), Acquario di Genova (Itália), Tennessee Aquarium (EUA) e Vancouver Aquarium (Canadá).

“Estamos muito orgulhosos por recebermos esta distinção”, disse João Falcato, CEO do Oceanário de Lisboa, em comunicado. “Com visitantes que nos chegam de todo o mundo, este é o verdadeiro reconhecimento de que vale a pena continuar o nosso trabalho em prol da conservação dos Oceanos.”

O Oceanário, que já tinha conseguido o primeiro lugar do Traveler’s Choice do TripAdvisor em 2015, recebeu mais de 22 milhões de visitantes de todo o mundo. No coração do edifício, situado no Parque das Nações à beira do rio Tejo, está o aquário central que recria quatro habitats marinhos, com cinco milhões de litros de água salgada.

Ao longo do percurso sugerido pela exposição permanente, o visitante pode encontrar pinguins, papagaios-do-mar, lontras-marinhas (os únicos mamíferos do aquário), anémonas, um polvo-gigante, 11 espécies de estrelas-do-mar, cinco espécies de ouriços-do-mar, nove espécies de tubarões e ainda bacalhaus, meros, garoupas, mantas e raias, cavalos-marinhos, peixe-lua e peixe-balão.

 

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.

A Wilder fez uma visita guiada pelo Oceanário de Lisboa e deixa-lhe aqui o retrato das espécies que não pode mesmo perder quando for ao aquário.

Descubra como pode ajudar a reduzir o lixo marinho com a campanha que o Oceanário e a Fundação Oceano Azul lançaram este mês. A campanha “O que não acaba no lixo acaba no mar” “visa alertar os portugueses para um dos maiores problemas ambientais do planeta: o lixo marinho, em particular a poluição por plástico”.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.