Lista da UNESCO tem 18 novos Geoparques em 13 países

Cabo Ortegal, Galiza. Foto: Adbar/WikiCommons

A UNESCO adicionou 18 novos nomes à rede mundial de Geoparques, elevando para 195 o número total destas áreas em 48 países. Os novos parques ficam em países como Espanha, Brasil, Indonésia e Grécia.

Os 18 novos Geoparques foram nomeados pelo Conselho Executivo da UNESCO e foram revelados ontem.

Assim, a rede mundial destas áreas de importância geológica internacional fica agora com um total de 195 parques que abrangem mais de 486.700 quilómetros quadrados, o equivalente a duas vezes o tamanho do Reino Unido.

O Brasil ganhou dois novos Geoparques, o Geoparque Caçapava, no estado do Rio Grande do Sul – para os Guarani, povo indígena este geoparque é “o local onde a selva acaba” -, e o Geoparque Quarta Colónia, também no estado do Rio Grande do Sul.

A Grécia tem um novo geoparque, Lavreotiki, e a Indonésia tem quatro: Ijen Global Geopark, Maros Pangkep Geopark, Merangin Jambi Geopark e Raja Ampat Geopark.

Cabo Ortegal, Galiza. Foto: Adbar/WikiCommons

Dois novos geoparques ficam no Irão (Aras e Tabas), um no Japão (Hakusan Tedorigawa), um na Malásia (Kinabalu), um na Nova Zelândia (Waitaki Whitestone) – o primeiro geoparque deste país -, um na Noruega (Sunnhordland), um nas Filipinas (Bohol Island), um na Coreia do Sul (Jeonbuk West Coast), um em Espanha (Cabo Ortegal – este geoparque na Galiza encerra algumas das provas mais completas na Europa da colisão que causou a Pangea), um na Tailândia (Khorat) e um no Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte (Mourne Gullion Strangford).

Actualmente Portugal tem cinco geoparques: Naturtejo, Arouca, Açores, Terras de Cavaleiros e Estrela. Saiba mais sobre esta lista portuguesa aqui.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.