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Reservas florestais dos Açores recebem mais de 200 mil visitantes por ano

Mais de 200 mil pessoas visitam por ano quatro Reservas Florestais de Recreio nos Açores (nas ilhas de S. Miguel, Terceira e Faial), segundo os resultados de um inquérito revelados ontem pela Secretaria Regional da Agricultura e Florestas.

 

Durante 15 dias, em Maio e Junho, cerca de 12 mil pessoas passaram pelas quatro Reservas Florestais de Recreio, segundo os dados de um inquérito realizado pela primeira vez este ano pela Direção Regional dos Recursos Florestais. Dessas 12 mil pessoas, 54% eram residentes no arquipélago e 44% turistas nacionais e estrangeiros.

A secretaria regional fez depois uma estimativa do número de visitantes durante 2017, sendo certo que, salienta em comunicado, “tradicionalmente os meses de maior afluxo são Junho, Julho, Agosto e Setembro, existindo um decréscimo de visitantes entre Novembro e Fevereiro”.

A área mais visitada é a Reserva Florestal de Recreio do Monte Brasil, zona com 63 hectares na ilha Terceira, com 78% do total de visitantes por ano das quatro reservas em análise.

A segunda Reserva Florestal de Recreio com maior procura entre as quatro onde decorreram os inquéritos foi a mata ajardinada do Pinhal da Paz, em S. Miguel, estimando-se que esta Reserva Florestal com 49 hectares receba, ao longo do ano, 15% do total de visitantes.

As Reservas Florestais de Recreio do Capelo, no Faial, e do Cerrado dos Bezerros, em S. Miguel, recebem durante o ano, no conjunto, 7% do total dos visitantes.

O arquipélago dos Açores tem um total de 27 Reservas Florestais de Recreio, que ocupam cerca de 600 hectares em oito das nove ilhas. Estes são “espaços arborizados que aliam à dimensão paisagística e ambiental a vertente lúdica e de convívio entre diferentes gerações”.

A entrada é gratuita, estando estes espaços abertos durante todo o ano, com horários de funcionamento adaptados a cada uma das reservas.

 

[divider type=”thick”]Conheça aqui as 27 Reservas Florestais de Recreio dos Açores.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.