Medronheiro. Foto: sara150578/Pixabay

Seia: Câmara e voluntários plantam 500 sobreiros e medronheiros em área ardida

A 17 de Fevereiro, a autarquia e equipas de voluntários vão plantar mais de 500 sobreiros e medronheiros numa zona afectada pelos incêndios de Outubro de 2017 em Paranhos da Beira.

 

O voluntariado para a reflorestação vai acontecer numa parcela com cerca de 0,85 hectares, junto do Santuário de Santa Eufémia, em Paranhos da Beira, propriedade da Fábrica da Igreja, segundo um comunicado da Câmara Municipal de Seia.

A 17 de Fevereiro, os voluntários reúnem-se às 09h30 no Largo Dr. António Borges Pires (Câmara Municipal de Seia) e começarão a plantação das árvores às 10h00. Neste momento, as inscrições já estão encerradas porque foi atingido o limite máximo de participantes, revela a autarquia.

Esta acção de voluntariado faz parte da iniciativa “Verde Puro”, lançada no ano passado na Bolsa de Turismo de Lisboa – BTL pela Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIMBSE).

A iniciativa, promovida pelo serviço Municipal de Proteção Civil da Câmara de Seia, tem como objectivo a “sensibilização para a temática de prevenção de incêndios rurais e para a recuperação de espaços florestais percorridos por incêndios”.

Daí resultou a angariação de mais de quatro mil padrinhos e madrinhas, um por cada árvore, que agora são plantadas nos municípios mais afetados pelos incêndios de Outubro, integrados na CIMBSE.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.