flores amarelas num fundo preto

Seis detidos por caça ilegal de aves

Militares do Posto Territorial da GNR de Benavente detiveram, a 6 de Janeiro, seis homens entre os 26 e os 53 anos, por caça ilegal de aves, em Benavente (distrito de Santarém).

 

Os suspeitos foram surpreendidos em flagrante delito “a praticar a caça através de processos e meios de caça ilegal e sem quaisquer documentos legalmente exigidos”, segundo uma nota da GNR. Os detidos foram constituído arguidos e sujeitos a termo de identidade e residência.

A acção, que contou com o apoio dos militares do Posto Territorial de Marinhais, resultou também na apreensão de uma carabina de ar comprimido, uma caixa de chumbos, um camaroeiro, quatro raquetes, seis pombos e 41 pardais.

Um dia antes, 5 de Janeiro, em Resende (distrito de Viseu), a GNR constituiu arguido um homem de 50 anos por caça ilegal e posse de arma ilegal. “A identificação ocorreu na sequência de uma investigação por caça ilegal, no âmbito da qual foi efectuada uma busca domiciliária, tendo sido apreendido um javali, uma arma de caça e 15 cartuchos”, segundo a GNR.

De acordo com a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), todos os anos há cerca de 130.000 aves selvagens que são capturadas ou abatidas ilegalmente.

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.

A SPEA tem neste momento em curso a campanha “Os passarinhos pertencem à Natureza”, contra a captura e combate ilegal de aves. Pode consultar aqui informações sobre este projecto, que apela à participação de todos os cidadãos na denúncia destes casos.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.