Sementes de Portugal oferece sementes nativas para serem plantadas por escolas

Papoila (Papaver rhoeas), alecrim (Rosmanirus officinalis), tremoço (Lupinus luteus) e murta (Myrtus communis) são algumas das 10 espécies de sementes nativas oferecidas pelo Sementes de Portugal aos responsáveis do FUTURO-Projecto das 100.000 Árvores na Área Metropolitana do Porto.

Estes sacos de sementes ficam agora à disposição das escolas que pertencem à Rede de Escolas do FUTURO, onde os alunos vão poder semear essas espécies nos espaços verdes e aumentar assim a biodiversidade e o número de espécies autóctones ali presentes, anunciaram esta semana os responsáveis dos dois projectos, que passam agora a ser parceiros.

No total, 48 escolas foram admitidas na Rede de Escolas do FUTURO para o ano lectivo 2015/16, num total de cerca de 1500 alunos e 68 professores, envolvidos em iniciativas que se dividem por quatro categorias: criação de um viveiro de plantas nativas, valorização do espaço verde escolar, adopção de uma área de terreno do FUTURO ou promoção do património arbóreo local.

Este projecto é desenvolvido pelo Centro Regional de Excelência da Universidade Católica do Porto e pela Área Metropolitana do Porto e tem como meta reflorestar cerca de 100 hectares de áreas ardidas, livres ou que precisem de reflorestação, com cerca de 100 mil árvores de espécies espontâneas da região.

Outro dos objectivos é informar e educar cidadãos sobre a importância da floresta nativa e envolver os interessados na criação e melhoria de florestas metropolitanas.

Já o Sementes de Portugal quer promover a utilização da flora autóctone portuguesa, centrando-se na recolha de sementes destas espécies para incentivar o seu cultivo.

 

[divider type=”thin”]Agora é a sua vez.

Se está ligado a uma escola da Área Metropolitana do Porto e quiser saber mais sobre a Rede de Escolas FUTURO, pode espreitar aqui.

Se quiser participar nas acções de plantação com a colaboração de voluntários, já agendadas para a Área Metropolitana do Porto, pode conhecê-las aqui.

Inês Sequeira

Foi com a vontade de decifrar o que me rodeia e de “traduzir” o mundo que me formei como jornalista e que estou, desde 2022, a fazer um mestrado em Comunicação de Ciência pela Universidade Nova. Comecei a trabalhar em 1998 na secção de Economia do jornal Público, onde estive 14 anos. Fui também colaboradora do Jornal de Negócios e da Lusa. Juntamente com a Helena Geraldes e a Joana Bourgard, ajudei em 2015 a fundar a Wilder, onde finalmente me sinto como “peixe na água”. Aqui escrevo sobre plantas, animais, espécies comuns e raras, descobertas científicas, projectos de conservação, políticas ambientais e pessoas apaixonadas por natureza. Aprendo e partilho algo novo todos os dias.