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Veja a Grande Barreira de Coral pelos olhos de uma tartaruga com uma GoPro

A organização WWF Austrália colocou uma pequena câmara GoPro nas costas de uma tartaruga-verde e libertou-a na Grande Barreira de Coral. Aqui fica um bocadinho da sua viagem.

 

A Grande Barreira de Coral escapou por um triz a ser considerada “Em Perigo” pelas Nações Unidas, por causa das ameaças das alterações climáticas e da poluição. Ontem, o Governo australiano esteve numa reunião em Bona (Alemanha) para dar garantias de tudo fazer para proteger aquele tesouro natural, onde vivem cerca de 6.000 espécies. As Nações Unidas decidiram não a classificar como “Em Perigo” mas vão mantê-la sob vigilância durante os próximos quatro anos.

Um dia antes da reunião, o núcleo australiano da organização ambientalista WWF publicou no Youtube um vídeo de pouco mais de três minutos com a viagem de uma tartaruga-verde (Chelonia mydas) pelas águas da Grande Barreira de Coral.

“Para saber mais sobre a poluição que está a afectar as tartarugas da Grande Barreira de Coral, a WWF está a trabalhar num projecto inovador em Queensland”. Para isso, conta com a ajuda de várias entidades, entre elas a Universidade James Cook, a Universidade de Queensland e o Parque Marinho da Grande Barreira de Coral. As tartarugas-verdes estão em declínio ao longo da costa australiana, segundo a Universidade de Queensland.

Como parte deste projecto que dura quatro anos, “surgiu a oportunidade de colocar, cuidadosamente, uma pequena GoPro numa tartaruga para compreender melhor o comportamento destes animais”, explica a WWF.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.