Foto: IPC

Voluntários plantaram 1500 árvores na Serra da Estrela

Numa iniciativa promovida pelo Politécnico de Coimbra, este sábado plantaram-se carvalhos, pinheiros e outras árvores nativas e autóctones.

A acção de plantação realizada numa zona da freguesia de Folgosinho, com o tema “Juntos vamos ajudar a reflorestar a Serra da Estrela”, contou também com a parceria da Associação Folgonatur, Baldios e com a junta de freguesia local. Em causa está uma área do Parque Natural da Serra da Estrela “muito fustigada” pelos incêndios florestais que ali aconteceram no Verão passado.

Participaram cerca de 60 voluntários, entre estudantes, docentes e não docentes do IPC – Politécnico de Coimbra. No âmbito do Dia Internacional da Floresta e o Dia da Árvore, comemorado a 21 de Março, o objectivo foi “consciencializar a comunidade para a importância da responsabilidade social e ambiental na tomada de ações relacionadas com a sustentabilidade e o ambiente”, afirma em comunicado o IPC. 

Foto: IPC

“Vivemos num país em que os incêndios são uma constante e em que mundialmente, nos debatemos com as alterações climáticas, logo, este tipo de iniciativas são de extrema relevância”, considerou Ana Ferreira, Vice-Presidente do IPC e responsável pela área da sustentabilidade.

“Sabemos que a floresta demora dezenas ou centenas de anos a crescer, mas quando esta é destruída estamos a devastar um ecossistema com uma grande biodiversidade, pelo que, reforço, ações como esta, levada a cabo pela comunidade IPC, são fundamentais, no sentido de a defendermos como uma valiosa fonte de riqueza natural.” Esta acção de voluntariado realizou-se no âmbito do projecto “Politécnico de Coimbra +Sustentável”.

Quanto à Folgonatur, é uma associação sem fins lucrativos constituída formalmente nos finais de 2017, após os incêndios que também nessa altura atingiram a zona da freguesia de Folgosinho. Desde então que a Folgonatur tem tentado contribuir para a recuperação da Serra da Estrela, através de acções de reflorestação.

Inês Sequeira

Foi com a vontade de decifrar o que me rodeia e de “traduzir” o mundo que me formei como jornalista e que estou, desde 2022, a fazer um mestrado em Comunicação de Ciência pela Universidade Nova. Comecei a trabalhar em 1998 na secção de Economia do jornal Público, onde estive 14 anos. Fui também colaboradora do Jornal de Negócios e da Lusa. Juntamente com a Helena Geraldes e a Joana Bourgard, ajudei em 2015 a fundar a Wilder, onde finalmente me sinto como “peixe na água”. Aqui escrevo sobre plantas, animais, espécies comuns e raras, descobertas científicas, projectos de conservação, políticas ambientais e pessoas apaixonadas por natureza. Aprendo e partilho algo novo todos os dias.