Quercus robur, mais de 500 anos, Newtown (País de Gales). Foto: Tracey Williams

Vote na sua favorita para Árvore Europeia do Ano

Uma das árvores mais antigas da Europa, o carvalho Stelmuze na Lituânia, e árvores que crescem em pátios das escolas fazem parte da lista de 16 finalistas na 7ª edição do concurso Árvore Europeia do Ano. Durante o mês de Fevereiro pode votar na sua árvore preferida.

 

Este ano, 16 países participam no concurso que desafia os europeus a escolherem a sua árvore preferida, de 1 a 28 de Fevereiro. No ano passado, mais de 200 mil pessoas votaram para escolher a árvore do ano. O vencedor, com mais de 72.600 votos, foi um carvalho búlgaro que fazia parte de uma floresta do século XVIII.

Na 7ª edição são 16 as árvores finalistas apuradas nos concursos nacionais. Vivem na Alemanha, Bélgica, Bulgária, República Checa, Inglaterra, Escócia, Eslováquia, Espanha, Estónia, França, Hungria, Irlanda, Irlanda do Norte, Lituânia, Polónia e País de Gales.

O grande objectivo da iniciativa é distinguir a importância das árvores no património natural e cultural da Europa e o valor dos serviços de ecossistemas que providenciam. “No nosso mundo cada vez mais urbano, as árvores precisam ser celebradas”, diz Karmenu Vella, comissário europeu para o Ambiente, Assuntos Marítimos e Pescas, que apoia esta iniciativa, em comunicado.

“O concurso não está à procura da árvore mais bonita, mas sim de uma árvore com uma história, uma árvore com raízes na vida das pessoas e da comunidade que a rodeia”, explicam os organizadores em comunicado.

Esta é uma iniciativa da Associação Parceria Ambiental (Environmental Partnership Association), presente na Bulgária, República Checa, Hungria, Polónia, Roménia e Eslováquia e que trabalha há 25 anos para sensibilizar as pessoas para protegerem e melhorarem o Ambiente.

Os vencedores serão anunciados numa cerimónia no Parlamento Europeu em Bruxelas, a 21 de Março, Dia Internacional das Florestas.

 

[divider type=”this”]As votações acontecem aqui. E estas são as árvores finalistas:

 

Quercus Petrea, mais de 600 anos, Nasalevtsi (Bulgária). Foto: Lyudmila Gyurova

 

Tilia platyphyllos, da região de Massemen (Bélgica), entre 380 e 440 anos. Foto: Roel Jacobs

 

Tilia cordata, 800 anos, Lipka, República Checa. Foto: Ludvik Plasil

 

Acer pseudoplatanus, várias centenas de anos, Northumberland (Inglaterra). Foto: John Millar/National Trust

 

Quercus robur, 100 anos, Talin, Estónia. Foto: Heiki Hanso

 

Albizia saman, 300 anos, Martinica (França). Foto: JB Barret

 

Fagus sylvatica, 175 anos, Hoppenrade (Alemanha). Foto: CJD e.V., A. Gomolka

 

Platanus, 80 anos, Budapeste (Hungria). Foto: Robert Koszegi

 

Chamaerops humilis var. Argentea, Cupressus sempervirens, Quercus ilex, Pinus pinea, 25 anos, Killarney (Irlanda). Foto: Don McMonagle

 

Quercus robur L., mais de 1000 anos, Stelmužė (Lituânia). Foto: Gintautas Antanavicius

 

Quercus ilex, cerca de 200 anos, Rostrevor (Irlanda do Norte). Foto: Alistair Livingstone

 

Quercus robur, 650 anos, Wiśniowa (Polónia). Foto: Rafal Godek

 

Fagus sylvatica f. purpurea, cerca de 30 anos, Prestonpans (Escócia). Foto: Niall Benvie

 

Platanus hispanica, 270 anos, Žilina (Eslováquia). Foto: Alena Hroncová

 

Pinus nigra, mais de 350 anos, La Adrada (Espanha). Foto: Excelentisima Diputación de Ávila

 

Quercus robur, mais de 500 anos, Newtown (País de Gales). Foto: Tracey Williams

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.