Wildlife Photographer of the Year: está aberta a votação para a escolha do público

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Escolha a sua fotografia preferida desta edição do Wildlife Photographer of the Year. A votação, online, decorre de 2 de Dezembro a 2 de Fevereiro de 2021.

Todos estamos convidados a pronunciar-nos sobre esta competição votando para o vencedor da Escolha do Público.

Este ano há 25 fotografias a concurso e são para todos os gostos, desde o lince-ibérico a lebres do Árctico ou a lagartos e peixes. As imagens foram seleccionadas pelo Museu de História Natural de Londres de entre mais de 49.000 candidatas, submetidas por fotógrafos de todo o mundo.

A votação termina a 2 de Fevereiro de 2021.

“O Prémio da Escolha do Público dá às pessoas uma oportunidade de seleccionar imagens e histórias do mundo natural que as emocionam e as intrigam”, comentou Tim Littlewood, director-executivo da Ciência no Museu de História Natural de Londres e membro do júri.

“A lista de nomeados deste ano inclui uma grande diversidade de fotografia de vida selvagem de um planeta frágil. Quer seja a relação entre humanos e animais, o drama das espécies em cativeiro ou os animais a sobreviver nos seus habitats, o público tem uma decisão difícil pela frente!”, acrescentou.

A fotografia vencedora ficará exposta na famosa exposição do Wildlife Photographer of the Year no Museu de História Natural de Londres até 4 de Julho de 2021.

As cinco fotografias mais votadas também ficarão expostas online, juntamente com os vencedores das várias categorias da 56ª edição do Wildlife Photographer of the Year, escolhidas por um júri e anunciados em meados de Outubro deste ano.

Os prémios Wildlife Photographer of the Year começaram em 1965, numa iniciativa da revista BBC Wildlife Magazine, que na altura se chamava Animals. Nesse ano 500 fotografias foram a concurso. Desde então, o evento cresceu e, em 1984, o Museu de História Natural de Londres passou a estar envolvido no projecto. O grande objectivo é inspirar as pessoas para apreciarem e conservarem o mundo natural.

De momento estão abertas as candidaturas para a 57ª edição dos prémios. Os fotógrafos podem concorrer até 10 de Dezembro.

Aqui estão algumas das fotografias a concurso:

The last goodbye, por Ami Vitale (EUA).
Eye to eye, por Andrey Shpatak (Rússia)
Hare ball, por Andy Parkinson, Reino Unido
Licence to kill, por Britta Jaschinski (Alemanha)
Spirit of Bhutan, por Emmanuel Rondeau, França
Baby on the rocks, por Frédéric Larrey, França
Resting dragon, por Gary Meredith, Austrália
The real garden gnomes, por Karine Aigner, EUA
Dera dreaming, Neil Anderson, Reino Unido
A special moment, por Oliver Richter, Alemanha
A window to life, por Sergio Marijuán Campuzano, Espanha
Lion king, por Wim van den Heever, África do Sul

Agora é a sua vez.

Pode votar nas suas fotografias preferidas aqui.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.