Lançada nova aplicação para dispositivos móveis sobre flora silvestre espanhola

Uma nova aplicação para dispositivos móveis que permite a quem está no campo saber mais sobre as plantas que está a ver foi lançada nesta terça-feira, no âmbito do projecto Anthos, a ser desenvolvido no Real Jardim Botânico de Madrid. Esta iniciativa permite aceder a dois milhões de dados sobre a flora silvestre de Espanha.

 

Quem descarregar a aplicação, de forma gratuita, poderá aceder, no campo, a informação sobre a planta silvestre que está a observar, aos seus mapas de distribuição, a fotografias que lhe permitam confirmar a identificação da espécie e ainda se esta está em perigo de extinção ou protegida.

A aplicação, para dispositivos móveis com sistema Android, permite o acesso às bases de dados sobre a biodiversidade da flora vascular espanhola, no âmbito do projecto Anthos – Sistema de Informação das Plantas de Espanha. Este foi criado há 15, com o apoio da Fundação Biodiversidad do Ministério da Agricultura, Alimentação e Ambiente para disponibilizar através da Internet o conhecimento sobre as espécies de plantas. O projecto é desenvolvido no Real Jardim Botânico e nas universidade de Córdova, Salamanca e Sevilha.

Agora, o projecto passa a estar disponível também nos dispositivos móveis. O grande objectivo é chegar a um público o mais amplo possível. “A ideia é levar a potência das bases do Anthos para o campo, a fim de oferecer um melhor serviço a todos os interessados em conhecer a flora silvestre espanhola”, explica, em comunicado, Carlos Aedo, director do projecto e investigador do Real Jardim Botânico.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.