Que espécie é esta: águia-calçada

O leitor José Caldeira fotografou esta ave a 25 de Abril em Castelo Branco, e quis saber qual a espécie. Gonçalo Elias dá-lhe a identificação.

 

 

 

Trata-se de uma águia-calçada (Aquila pennata). Em muitos guias de campo, esta espécie surge com o nome Hieraaetus pennatus. 

Espécie identificada por: Gonçalo Elias, responsável pelo portal Aves de Portugal.

Esta é uma rapina de médias dimensões, que se caracteriza pela sua cauda quadrada e pelas patas
emplumadas, segundo o portal Aves de Portugal.

É uma espécie que surge em duas formas: a forma clara (mais frequente) e a forma escura (mais escassa). A ave da foto pertence à forma clara.

A águia-calçada é uma espécie estival que pode ser vista em Portugal principalmente de Março a Setembro.

Distribui-se de norte a sul do país, sendo bastante frequente no Alentejo, no Ribatejo e na Beira interior.

Alguns indivíduos permanecem entre nós durante a estação fria, maioritariamente junto à faixa costeira.

Tem estatuto de conservação de Quase Ameaçada.

 

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.