Que espécie é esta: alga do género Corallina

A leitora Lídia Nascimento fotografou esta espécie durante um passeio na Praia Azul, Torres Vedras, a 1 de Maio e quis saber qual o seu nome. O GelAVista responde.

De acordo com Lídia Nascimento, a alga era “muito pequena (+/- 3 cm) mas linda, parece uma árvorezinha a nascer de um coração verde”.

Foto: Lídia Nascimento

 

A espécie que observou é uma alga vermelha da família Corallinaceae, provavelmente do género Corallina.

Espécie identificada e texto por: Equipa do projecto GelAVista, do Grupo de Oceanografia e Plâncton do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). O projecto está a estudar as medusas e outros gelatinosos nas costas portuguesas, com a ajuda de dados enviados pelos cidadãos (em 2017 foram assinalados 7.850 organismos).

Esta é uma alga vermelha calcária da família Corallinaceae, provavelmente do género Corallina.

É comum em áreas costeiras muito dinâmicas.

Tratam-se de algas rígidas, ramificadas e segmentadas, que se fixam a substratos diversos.

São usadas na indústria farmacêutica devido às suas propriedades antibióticas.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.