Que espécie é esta: andorinha-das-chaminés juvenil

O leitor Jorge H. Oliveira fotografou esta ave em Oeiras em Agosto de 2014 e pediu para saber a espécie. Gonçalo Elias responde.

“Estando a sistematizar os meus arquivos fotográficos, deparei-me com esta fotografia que tirei em Agosto de 2014 no concelho de Oeiras, mais precisamente no Jamor”, escreveu Jorge H. Oliveira à Wilder.

“Penso que seja uma andorinha mas não encontro nada de parecido nos livros que possuo. Será que me podem ajudar?”

Trata-se de uma andorinha-das-chaminés (Hirundo rustica). 

Espécie identificada por: Gonçalo Elias, responsável pelo portal Aves de Portugal.

“É uma das primeiras espécies estivais a chegar ao país. Esta andorinha de cauda longa e bifurcada personifica a Primavera”, segundo o portal Aves de Portugal.

Esta é a maior andorinha que ocorre no país – tem entre 17 e 21 centímetros – e é muito comum. Por cima é preta com reflexos azulados e por baixo é branca ou branco-amarelado. Tem a cauda fortemente forcada e alongada, com penas finas.

Alimenta-se de insectos e ocorre sobretudo entre Fevereiro e Setembro, mas o seu canto pode ser ouvido logo no início de Janeiro.

Aqui pode ficar a saber mais sobre como distinguir as cinco espécies de andorinhas de Portugal.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.


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Para o ano de 2020 criámos um calendário inspirado nas espécies de plantas, animais e cogumelos de Portugal, com 12 das melhores imagens que recebemos dos nossos leitores, através do Que Espécie É Esta. E com os dias mais especiais dedicados à Natureza, de Janeiro a Dezembro. 

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Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.