Que espécie é esta: branca-ursina

O leitor Tiago Francisco fotografou esta planta a 25 de Janeiro em Monção, Viana do Castelo, e pediu ajuda para a identificar. Filipe Covelo responde.

 

“Provavelmente não é um Acer pseudoplatanus, mas gostava de saber que espécie é”, escreveu à Wilder Tiago Francisco.

Segundo o leitor, esta espécie foi encontrada numa zona de sub-coberto de carvalhais e loureiros.

 

 

Trata-se da branca-ursina ou canabrás (Heracleum sphondylium).

Espécie identificada e texto por: Filipe Covelo, colaborador do Jardim Botânico e do Herbário da Universidade de Coimbra (UC), no âmbito do projecto PRISC (Portuguese Research Infrastructure of Scientific Collections). O Jardim Botânico da UC tem a decorrer um projecto de consultas botânicas para o qual pode enviar as perguntas e dúvidas que tiver sobre plantas ([email protected]).

Esta é uma planta da família Apiaceae, conhecida como branca-ursina ou canabrás.

É nativa do continente europeu.

Tem como habitat locais sombrios e húmidos, como por exemplo orlas de bosques e galerias ripícolas.

 

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

 

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Para o ano de 2020 criámos um calendário inspirado nas espécies de plantas, animais e cogumelos de Portugal, com 12 das melhores imagens que recebemos dos nossos leitores, através do Que Espécie É Esta. E com os dias mais especiais dedicados à Natureza, de Janeiro a Dezembro. 

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Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.