Cartaxo. Foto: Mario Modesto/Wiki Commons

Que espécie é esta: cartaxo-comum

O leitor Rui Ferreira fotografou esta ave a 5 de Fevereiro na Póvoa de Varzim e quis saber a que espécie pertence. Gonçalo Elias dá-lhe a identificação.

 

Foto: Rui Ferreira

 

Trata-se de um cartaxo (Saxicola rubicola). De notar que várias entidades ainda usam o nome Saxicola torquatus.

Espécie identificada por: Gonçalo Elias, responsável pelo portal Aves de Portugal.

Esta ave que Rui Ferreira observou é uma fêmea de cartaxo.

O cartaxo é uma ave que pode medir até 13 centímetros.

Os machos são bem mais fáceis de identificar, com o peito laranja, colar branco e a cabeça preta. Já as fêmeas têm cores menos contrastantes.

Podemos encontrar estas aves empoleiradas em postes, cercas e fios, locais ideais para observar as suas presas (insectos).

O cartaxo-comum ocorre em Portugal durante todo o ano, sendo o Alentejo, a Estremadura e a maior parte da Beira Interior as melhores regiões para o procurar, segundo o portal Aves de Portugal.

Pode procurá-lo em zonas abertas de charnecas, estepes, campos agrícolas, montados e bosques abertos, zonas de matos baixos, sapais e dunas.

 

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

 

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Para o ano de 2020 criámos um calendário inspirado nas espécies de plantas, animais e cogumelos de Portugal, com 12 das melhores imagens que recebemos dos nossos leitores, através do Que Espécie É Esta. E com os dias mais especiais dedicados à Natureza, de Janeiro a Dezembro. 

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Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.