Que espécie é esta: espécie do género Tropinota

O leitor Jim Dempsey fotografou este insecto a 18 de Março no concelho da Tábua e quis saber qual a espécie a que pertence. Albano Soares dá-lhe a identificação.

 

“Encontrei este insecto ontem (18 de Março) numa flor no centro de Portugal, concelho de Tábua. Sabe o que é isso?”, escreveu Jim Dempsey à Wilder.

 

 

A espécie que observou é um insecto do género Tropinota sp.

Espécie identificada e texto por: Albano Soares, Rede de Estações da Biodiversidade, Tagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

No vasto mundo dos insectos, uma identificação nem sempre é tarefa fácil. Neste caso, apenas foi possível identificar o género, Tropinota sp. Isto porque o espécime está muito sujo para se chegar à espécie, explicou Albano Soares.

As espécies deste género pertencem a uma família de Coleoptera (besouros, joaninhas e afins) chamada Cetoniidae.

As larvas alimentam-se das raízes de várias plantas.

Os adultos são eficientes polinizadores, já que se alimentam de pólen das flores.

 

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.