Gafanhoto-do-Egipto. Foto: Gilles San Martin/Wiki Commons

Que espécie é esta: gafanhoto-do-Egipto

A leitora Catarina Tomás fotografou este gafanhoto na zona de Santarém, a 11 de Novembro e quis saber qual a espécie a que pertence. Eva Monteiro responde.

O gafanhoto foi encontrado no gradeamento da janela da cozinha de Catarina Tomás, na Portela das Padeiras (Santarém).

Foto: Catarina Tomás

A espécie que observou é um gafanhoto-do-Egipto (Anacridium aegyptium).

Espécie identificada por: Eva Monteiro, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

A leitora Catarina Tomás encontrou o gafanhoto-do-Egipto, “muito comum e o maior gafanhoto da nossa fauna”, explica Eva Monteiro.

É também um dos maiores gafanhotos europeus. Os machos adultos podem medir entre 30 e 56 milímetros e as fêmeas entre 46 e 70 milímetros.

O seu corpo, normalmente, é acinzentado ou acastanhado e as suas antenas são relativamente curtas e robustas.

Os olhos têm características riscas verticais pretas e brancas.

“Esta espécie hiberna como adulto e, por vezes, entra nas casas e em outras construções humanas para procurar abrigo nesta época do ano.”


Agora é a sua vez.

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Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.


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Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.