Que espécie é esta: garça-nocturna

A leitora Teresa Ogando fotografou esta ave no Jardim Gulbenkian a 25 de Abril de 2018 e pediu para saber a espécie. Gonçalo Elias responde.

“Avistei esta ave palmípede no Jardim Gulbenkian, frente ao lago das tartarugas”, contou a leitora à Wilder. “Era a única. Nunca tinha avistado no Jardim da Gulbenkian.”

Trata-se de uma garça-nocturna, também conhecido por goraz (Nycticorax nycticorax).

Espécie identificada por: Gonçalo Elias, responsável pelo portal Aves de Portugal.

A garça-nocturna, uma garça de tamanho médio, é uma ave que mede entre os 58 e os 65 centímetros e tem uma envergadura de asa de 90 a 100 centímetros.

É uma ave muito robusta e com bico curto, com penas tem tons de cinzento e branco.

Estas aves aparecem com alguma frequência nos jardins de Lisboa. Inclusivamente há uma população no jardim zoológico que se reproduz em liberdade nas árvores do jardim.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.


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Para o ano de 2020 criámos um calendário inspirado nas espécies de plantas, animais e cogumelos de Portugal, com 12 das melhores imagens que recebemos dos nossos leitores, através do Que Espécie É Esta. E com os dias mais especiais dedicados à Natureza, de Janeiro a Dezembro. 

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Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.