Adulto de esfinge dos choupos. Foto: Jean-Pierre Hamon/Wiki Commons
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Que espécie é esta: imaturo da borboleta esfinge-dos-choupos

A leitora Ana Santana fotografou esta lagarta a 5 de Outubro no Parque Marechal Carmona em Cascais, e quis saber qual a espécie a que pertence. Albano Soares dá-lhe a identificação.

 

“O meu filho apanhou uma lagarta no Parque Marechal Carmona, em Cascais”, contou-nos Ana Santana. “Será que nos conseguem dizer qual é a sua espécie? Como se alimenta? Têm mais informações que nos possam enviar?”

 

 

A espécie que observou é uma borboleta esfinge dos choupos (Laothoe populi), na forma de imaturo.

Espécie identificada e texto por: Albano Soares, Rede de Estações da Biodiversidade, Tagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

As lagartas alimentam-se principalmente de choupos e bétulas e necessitam de terra para completar a metamorfose (as lagartas enterram-se para pupar).

Se for o caso de tentar completar o ciclo em casa, o que é muito interessante, um vaso com terra é o bastante.

Os adultos não se alimentam.

 

Adulto de esfinge dos choupos. Foto: Jean-Pierre Hamon/Wiki Commons

 

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.