Mosca-grande-das-flores. Foto: Richard Gertis/WikiCommons

Que espécie é esta: mosca-grande-das-flores

Os leitores Maria Pinto e Nuno Martins fotografaram estes insectos, que se parecem com vespas, e quiseram saber qual a espécie a que pertencem. Albano Soares responde.

Maria Pinto encontrou o insecto a 4 de Setembro em Sacavém. “Esta manhã, pelas 08h00, observei esta vespa em Sacavém. Não me pareceu ser a vespa asiática por causa da cor das patas (nesta, são escuras), mas podem confirmar por favor se é vespa europeia?“, pediu à Wilder.

Foto: Maria Pinto
Foto: Maria Pinto

Nuno Martins encontrou um insecto que lhe pareceu uma vespa a 28 de Agosto no centro da cidade de Castelo Branco.

Foto: Nuno Martins

A espécie que ambos observaram é uma mosca-grande-das-flores (Volucella zonaria).

Espécie identificada por: Albano Soares, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

A mosca-grande-das-flores, com o seu abdómen amarelo ou laranja e preto, mimetiza as vespas de forma impressionante.

Esta mosca, capaz de fazer voos estáticos, visita e poliniza as flores.

Podemos vê-las de Maio a Agosto, especialmente.


Agora é a sua vez

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.