uma planta da espécie Gomphocarpus physocarpus
Foto: Tauʻolunga/Wiki Commons

Que espécie é esta: paina-de-seda

A leitora Anabela Almeida fotografou esta planta em Oliveira de Azeméis a 4 de Agosto e pediu ajuda à Wilder na identificação. O Jardim Botânico da Universidade de Coimbra responde.

Foto: Anabela Almeida
Foto: Anabela Almeida

Esta planta é uma paina-de-seda ou paineirinha (Gomphocarpus physocarpus).

Espécie identificada por: Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, que tem a decorrer um projecto de consultas botânicas para o qual poderá enviar todas as perguntas e dúvidas que tiver sobre as plantas ([email protected]).

Esta é uma planta da família Apocynaceae e é exótica em Portugal. Acredita-se que seja nativa do Sul de Moçambique e da África do Sul.

Nesta planta (e noutras do mesmo género) o fruto é inflado, o que lhe confere o aspecto de um balão. Estas características tornam esta planta muito atractiva para usos ornamentais.

Além disso, a Gomphocarpus physocarpus é usada para criar as lagartas da borboleta Monarca.

Em Portugal, onde foi introduzida, pode observar-se na natureza m algumas zonas do território continental, como indica o portal Flora-On.

Recorde aqui a outra paina-de-seda que a leitora Margarida Sousa encontrou em Paços de Ferreira, em Outubro de 2017.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. No caso de plantas, deve enviar fotos de pormenor das folhas, frutos e flores (se houver), se possível também tiradas contra o céu. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.