Percevejo-do-fogo. Foto: Jörg Hempel/WikiCommons

Que espécie é esta: percevejo-do-fogo

A leitora Isabel Vaz fotografou este animal a 20 de Fevereiro em Mafra e quis saber qual a espécie a que pertence. Eva Monteiro responde.

 

“Precisamos de uma ajuda para identificar este animal encontrado hoje dia 20 fevereiro, no recreio de um colégio na freguesia da Igreja Nova, Mafra”, escreveu Isabel Vaz à Wilder.

 

Tratam-se de um percevejo-do-fogo (Pyrrhocoris apterus).

Espécie identificada e texto por: Eva Monteiro, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Esse bicho tão bonito e invernal – pois os adultos vêem-se durante o inverno – é um percevejo-do-fogo (Pyrrhocoris apterus).

É bastante abundante e é comum serem vistos em grande agregações vermelhas e pretas na base das cascas de várias árvores.

Também eu me lembro de ser pequena e vê-los no recreio da minha escola!

 

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

 

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Descubra o Calendário Wilder 2020

Para o ano de 2020 criámos um calendário inspirado nas espécies de plantas, animais e cogumelos de Portugal, com 12 das melhores imagens que recebemos dos nossos leitores, através do Que Espécie É Esta. E com os dias mais especiais dedicados à Natureza, de Janeiro a Dezembro. 

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Desta forma está a apoiar o trabalho da Wilder, revista online independente dedicada ao jornalismo de natureza.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.