Que espécie é esta: rato-de-cauda-curta

O leitor José Fernandes fotografou esta espécie a 30 de Outubro no concelho de Pinhel, Guarda, e pediu ajuda na identificação. Joana Paupério responde.

“Encontrei este amigo no concelho de Pinhel, Guarda, em 30/10 e estamos com dificuldade em identificá-lo. Podem dar uma ajuda?”, escreveu José Fernandes à Wilder.

Trata-se de um rato-de-cauda-curta (Microtus sp.)

Espécie identificada e texto por: Joana Paupério, investigadora do CIBIO-InBIO especializada em pequenos mamíferos.

Nos pequenos mamíferos nem sempre é possível identificar apenas pela foto e a foto está bastante boa!

Neste caso, consigo saber com certeza a que género pertence esta espécie, mas como não tem escala, e as espécies deste género são morfologicamente similares, não consigo garantir qual a espécie.

Esta espécie é do género Microtus e em Portugal temos 5 espécies diferentes, sendo que na zona onde foi tirada a fotografia ocorrem 3 delas.

Como não dá para ter a certeza da espécie, sugiro que a identificação fique como Microtus sp.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.