Que espécie é esta: tomilho-cabeçudo

O leitor Vítor Coelho fotografou esta planta no final de Junho e a 10 de Julho em Alapraia, São João do Estoril, e pediu ajuda na identificação. O Jardim Botânico da Universidade de Coimbra responde.

 

“Resido em Alapraia, São João de Estoril e, a oeste da minha casa, existe um pinhal que é generoso em encontros botânicos que, para um leigo na matéria, constituem agradáveis surpresas”, escreveu Vítor Coelho à Wilder.

 

 

“Esta foto foi tirada em fins de Junho e as seguintes em 10/7/2020, em pleno Verão.”

 

 

“A planta estava rodeado de mato seco o que confirma a estação estival.”

 

 

“Lindo, não é verdade? Esta imagem evidencia bem a sua inflorescência.”

 

 

Trata-se de tomilho-cabeçudo ou tomilho-de-Creta (Thymbra capitata (L.) Cav.)

Espécie identificada e texto por:  Jardim Botânico da Universidade de Coimbra (JBUC), que tem a decorrer um projecto de consultas botânicas para o qual poderá enviar todas as perguntas e dúvidas que tiver sobre as plantas ([email protected]).

Esta planta aromática que floresce preferencialmente no Verão, encontra-se distribuída pelo Sul da Europa e Norte de África.

Ocorre em matos secos tipicamente mediterrânicos e em solos calcários ou argilosos.

 

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.