Que espécie é esta: toutinegra-das-figueiras

O leitor José Manuel Durão fotografou esta ave a 10 de Novembro de 2009 perto de um ribeiro em Cascais e pediu ajuda para saber qual a espécie. Gonçalo Elias responde.

Trata-se de uma toutinegra-das-figueiras (Sylvia borin).

Espécie identificada por: Gonçalo Elias, coordenador do portal Aves de Portugal.

É uma toutinegra totalmente castanha-acinzentada, destacando-se o olho preto e uma leve lista supraciliar. 

Tem um tamanho semelhante ao da toutinegra-de-barrete-preto, sendo 
o seu canto muito semelhante ao desta espécie.

Apesar de ser discreta e nem sempre fácil de identificar, esta ave é um dos migradores de passagem mais abundantes, segundo o Aves de Portugal.

“O seu período de maior abundância dá-se na passagem migratória pós-nupcial (que vai de meados de Agosto a princípios de Novembro) sendo a espécie por vezes muito numerosa, particularmente no mês de Setembro”. 


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.