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Que espécie é esta: uma caracoleta encontrada no Canidelo

O leitor Fernando Ferreira encontrou este caracol no Canidelo (Vila do Conde) a 23 de Outubro. Pediu ajuda à Wilder para saber a que espécie pertence. Joaquim Reis, do Instituto Português de Malacologia, dá-lhe a identificação.

 

 

A espécie que observou é uma caracoleta (Cornu aspersa).

Espécie identificada por: Joaquim Reis, do Instituto Português de Malacologia.

Esta espécie é relativamente comum no nosso país.

O nome que aparece na maioria das publicações é Helix aspersa mas, recentemente, foi substituido numa revisão taxonómica por Cornu aspersa.

Segundo o portal Naturdata, este caracol terrestre tem uma concha que pode variar entre os 25 e os 45 milímetros de diâmetro. E é mais comum no sul do país.

 

 

No Inverno e em períodos de grande calor, estes animais selam a concha com muco endurecido e reúnem-se em locais secos e abrigados para hibernar.

Os caracóis podem pôr até 40 ovos de cada vez. Cerca de um mês depois, dos ovos saem minúsculas cópias dos progenitores.

 

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.