Leitores respondem ao desafio das flores do campo

Na semana passada desafiámo-lo a sugerir os locais que mais gosta para admirar as flores do campo, o grande espectáculo botânico da Primavera. Estes leitores enviaram-nos as suas fantásticas sugestões de locais a visitar.

 

A leitora da Wilder Catarina Costa deixou-nos estas sugestões no concelho de Sintra.

Mata de Fitares: neste local – onde Catarina contou que já viu “tartarugas, galinholas, ratos-de-água, cobras, rãs, sapos e muitas aves” – há “muitas flores na manta verde”. Recentemente, a mata foi intervencionada para criar um parque com caminhos.

Mata das Mercês: “Numa mata algo fechada para quem olha de fora, perdemos, por receio, o à vontade de lá entrar. Mas continua verde, e quem passa no passeio ao longo da estrada tem um vislumbre do interior.”

O velho moinho e o que resta da mata de Pinheiros: “Ainda se vê as paredes do velho moinho, num monte que tem muitos tojos que fica amarelo quando florescem.”

 

A leitora Catarina Roseta Palma sugere a zona de Mértola, no interior do Alentejo.

“A zona entre Mértola e Castro Verde tem campos lindos de morrer com flores amarelas, roxas e encarnadas. Faziam tapetes de cor ao longo da estrada principal e ainda mais nas estradas interiores (…) E também se vêm imensas aves espetaculares por lá, já agora…”

 

O leitor João Paulo Forte deixou uma sugestão e uma bela fotografia.

 

Foto: João Paulo Forte
Foto: João Paulo Forte

 

“A região de Sicó é, sem dúvida alguma, um local espectacular para apreciar as flores do campo.”

 

[divider type=”thick”]Saber mais.

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Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.