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Que espécie é esta: um cogumelo junto à Ria de Aveiro

O leitor Paulo Nunes perguntou à Wilder qual a espécie de cogumelo que fotografou a 29 de Outubro, numa terra com pasto baixo perto da Ria de Aveiro, na zona de Pardilhó (concelho de Estarreja). Saiba qual é.

 

A espécie que observou é, possivelmente, um Frade (Macrolepiota procera).

Espécie identificada por: Susana C. Gonçalves, investigadora do Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra.

 

Foto: Paulo Nunes

 

Este cogumelo é, possivelmente, um Macrolepiota procera (pelo porte, presença de anel duplo e aparentemente móvel e pelo zebrado do pé debaixo do anel).

 

 

Seria útil confirmar se o anel é móvel, para a separação do género Lepiota (que inclui algumas espécies mortais), e se a carne é branca e imutável ao corte para o separar de espécies próximas, cuja carne tinge de avermelhado em contacto com o ar (uma delas tóxica- M. venenata)

Advertência importante – As tentativas de identificação por este meio não deverão, em qualquer circunstância, ser utilizadas para decidir acerca da ingestão segura de cogumelos silvestres!! Os cogumelos silvestres podem matar. Em caso de dúvida, não coma!

 

[divider type=”thick”]Saiba mais sobre cogumelos para procurar no Outono aqui.

 

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.