Que espécie é esta: vespas-do-papel

O leitor Ricardo Barbieri fotografou estas vespas a 5 de Setembro na Marinha Grande e pediu para saber qual a espécie. José Manuel Grosso-Silva responde.

“Avistei uma população destes insetos mas não consigo perceber se são vespas asiáticas”, escreveu o leitor à Wilder.

Tratam-se de vespas-do-papel (Polistes sp.).

Espécie identificada e texto por: José Manuel Grosso-Silva, responsável pelas colecções entomológicas do Museu de História Natural e da Ciência (Universidade do Porto).

As vespas da foto são do género Polistes, conhecidas como vespas-do-papel.

Reconhecem-se facilmente porque os seus vespeiros, que são sempre de pequena dimensão e normalmente construídos em locais expostos, têm os favos hexagonais à vista uma vez que estas vespas não fazem parede exterior a revesti-los.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.