Que espécie é esta: escaravelho do género Akis

A leitora Teresa Maciel encontrou esta espécie a 22 de Fevereiro em Sesimbra e quis saber qual a espécie. João Gonçalo Soutinho responde.

Teresa Maciel refere a “cabeça estranha” desta espécie.

Trata-se de um escaravelho do género Akis sp.

Espécie identificada por: João Gonçalo Soutinho, coordenador do VACALOURA.pt.

Segundo João Gonçalo Soutinho, este é um exemplar de Akis sp. mas, com base na imagem, não foi possível identificar a espécie.

A parte estranha do corpo a que a leitora se refere é, na realidade, o tórax do escaravelho.

Os escaravelhos deste género são habitantes abundantes, diversos e ecologicamente importantes de várias zonas do mundo.

Os adultos e as larvas alimentam-se de matéria orgânica em decomposição e assim devolvem nutrientes aos solos.

Além disso são predados por inúmeras espécies, sendo importantes nas cadeias alimentares dos ecossistemas.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.


Já que está aqui…

Apoie o projecto de jornalismo de natureza da Wilder com o calendário para 2021 dedicado às aves selvagens dos nossos jardins.

Com a ajuda das ilustrações de Marco Nunes Correia, poderá identificar as aves mais comuns nos jardins portugueses. O calendário Wilder de 2021 tem assinalados os dias mais importantes para a natureza e biodiversidade, em Portugal e no mundo. É impresso na vila da Benedita, no centro do país, em papel reciclado.

Marco Nunes Correia é ilustrador científico, especializado no desenho de aves. Tem em mãos dois guias de aves selvagens e é professor de desenho e ilustração.

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Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.