Que espécie é esta: mosca-das-flores Sphaerophoria sp.

A leitora Teresa Patrício fotografou este insecto no Jardim Representativo da Flora do Algarve, na várzea de Cacela Velha, a 15 de Fevereiro e quis saber qual a espécie a que pertence. Rui Andrade responde.

“Gostaria de saber qual a espécie deste belo insecto. Vários da mesma espécie, no Jardim representativo da flora do Algarve – várzea de Cacela Velha, a 15.02.22”, escreveu a leitora à Wilder.

Trata-se de uma mosca-das-flores do género Sphaerophoria.

Espécie identificada e texto por: Rui Andrade, dinamizador do grupo Diptera em Portugal no Facebook.

É uma fêmea de mosca-das-flores do género Sphaerophoria.

As fêmeas não são geralmente identificáveis por foto por serem muito semelhantes entre si. O mais provável é que seja Sphaerophoria scripta, a espécie mais comum do género.

As larvas de Sphaerophoria são predadoras de afídeos, também conhecidos por pulgões. Os adultos visitam uma variedade de flores em busca de pólen e néctar, contribuindo assim para a polinização destas plantas.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.