Que espécie é esta: pombo-doméstico

O leitor Eugénio Buchinho observou esta ave a 31 de Maio na ilha de São Miguel, Açores, e quis saber qual a espécie. Gonçalo Elias responde.

“Fiz a foto que envio em anexo na ilha de S. Miguel, em 31/05/2015. Penso que se trata de um pombo-torcaz-dos-açores mas não consigo ter a certeza e, infelizmente, foi a única foto que consegui pois ele fugiu logo de seguida. Será que me podem ajudar confirmando ou corrigindo, se possível?”, escreveu o leitor à Wilder.

Trata-se de um pombo-doméstico (Columba livia).

Espécie identificada por: Gonçalo Elias, responsável pelo portal Aves de Portugal.

O pombo-doméstico, espécie que pertence à família Columbidae, tem uma grande variação no padrão de cores, aves brancas, castanhas, manchadas e acinzentadas.

Tem cerca de 70 centímetros de envergadura de asa e até 37 centímetros de comprimento.

Alimenta-se de grãos, pequenos insectos e restos de alimentos e resíduos que encontra no chão (principalmente os pombos que vivem nas grandes cidades).


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie-nos para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.