Que espécie é esta: borboleta antiopa

O leitor Vitor de Oliveira fotografou esta borboleta a 3 de Maio de 2019 em Castelo de Paiva e quer saber que espécie é. Eduardo Marabuto responde.

“Será que me podiam ajudar na identificação de uma borboleta? Foi vista numa plantação de aveleiras nas margens do rio Sardoura. Lugar do Fojo, Sobrado de Paiva, Castelo de Paiva”, escreveu o leitor à Wilder.

Trata-se de uma borboleta antiopa (Nymphalis antiopa).

Espécie identificada por: Eduardo Marabuto, entomólogo.

“É uma Nymphalis antiopa, uma das nossas maiores borboletas”, explicou Eduardo Marabuto.

“É uma espécie que em Portugal parece estar limitada a zonas relativamente montanhosas do norte e centro do país. É rara de observar pelo que é uma boa observação!”

Estas borboletas, da família Nymphalidae, têm uma duração de vida até 12 meses, um recorde para qualquer borboleta.

São uma espécie protegida por lei na Suíça e na Áustria.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.