Que espécie é esta: Borboleta Gymnoscelis rufifasciata

A leitora Carmen Cardoso fotografou esta borboleta a 24 de Fevereiro no Porto e quer saber que espécie é. Eduardo Marabuto responde.

“Estas fotos foram tiradas de ambos os lados de uma janela no Porto. Gostaria de saber se é borboleta ou outro inseto”, escreveu a leitora à Wilder.

Trata-se de uma borboleta Gymnoscelis rufifasciata.

Espécie identificada por: Eduardo Marabuto, entomólogo.

Esta é uma borboleta nocturna que pertence à família Geometridae, assim como a borboleta nocturna Cleorodes lichenearia já identificada no Que Espécie É Esta.

É uma espécie comum que vive na região do Paleárctico (ou seja, as zonas do Velho Continente – África, Ásia e Europa – a norte do Trópico de Câncer).

As suas cores variam entre os castanhos claros e os castanhos escuros e a envergadura de asa tem entre 15 e 19 milímetros.

Os adultos voam de noite, atraídos pelas luzes e por determinadas flores.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.