Que espécie é esta: lagarta da borboleta-caveira

A leitora Maria Pereira fotografou esta lagarta a 25 de Janeiro perto da barragem do Arade e quer saber que espécie é. Eduardo Marabuto responde.

“Encontrei este invertebrado no campo, perto da barragem do Arade, no dia 25 de Janeiro. Gostava de saber o nome e o que é”, escreveu a leitora à Wilder. 

Trata-se de uma lagarta da borboleta-caveira (Acherontia atropos).

Espécie identificada por: Eduardo Marabuto, entomólogo.

“Trata-se de uma belíssima Acherontia atropos (Sphingidae)”, disse Eduardo Marabuto.

Esta grande e bonita borboleta noturna pertence à família Sphingidae. É uma das nossas maiores borboletas e um dos maiores na classe insecta nas nossas latitudes.

Ficou célebre por dar capa a um filme de Hollywood.

Adulto de borboleta-caveira (Acherontia atropos). Foto: WikiCommons

O nome comum vem da marca no tórax dos adultos que lembra uma caveira.

As lagartas alimentam-se de plantas da família da batata e também de folhas de oliveira.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.