Que espécie é esta: Meripilus giganteus

A leitora Luiza Magalhães Carneiro fotografou este fungo em Novembro de 2019 no Porto, e pediu ajuda na identificação. A associação Ecofungos responde.

“Venho pedir-vos ajuda na identificação desta espécie que aparece na base de um carvalho que tenho no meu jardim no Porto”, escreveu a leitora à Wilder.

“Estes nasceram numas raízes que andam quase à superfície. Para referência as folhas que estão no chão são do carvalho e de tamanho normal, até parecem pequenas.”

Tudo indica que se trata de um cogumelo da espécie Meripilus giganteus.

Espécie identificada e texto por: Ecofungos – Associação Micológica.

A foto que a leitora nos enviou é de uma espécie parasita de diversas folhosas (faias, carvalhos, castanheiros, mas também de resinosas), a Meripilus giganteus.

Esta espécie cresce em consolas radiais que podem atingir um metro de diâmetro.

Podem ser observadas no colo das árvores, junto ao solo, ou então afastadas das árvores, uma vez que estão associadas (a parasitar) ao seu sistema radicular.   


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.