Plano de Biodiversidade para Lisboa está em consulta pública

Até 17 de Julho está em consulta pública o Plano de Acção Local da Biodiversidade de Lisboa, documento que explica o que a cidade quer fazer para aumentar a biodiversidade em 20% até 2020.

 

De acordo com o documento, a estratégia geral passa por sensibilizar, aumentar os conhecimentos e agir em prol da biodiversidade.

A autarquia propõe, por exemplo, o aumento da área de espaços verdes públicos, a promoção de corredores ecológicos entre eles, o reforço da biodiversidade nos espaços que já existem, bem como a implementação das hortas urbanas, a avaliação da evolução do número de espécies que ocorram em Lisboa, percursos, painéis e informação sobre a natureza urbana e a integração da biodiversidade na gestão autárquica.

Entre os vários projectos previstos está a renaturalização da zona ribeirinha e fixação do sapal do Estuário do Tejo, enriquecimento e diversificação botânica de terrenos abandonados e a criação de “hotspots” junto a linhas de água.

Esta consulta pública quer recolher comentários e sugestões de todas as partes interessadas, que poderão ser enviadas durante a consulta pública para [email protected]

A 25 de Junho, às 10h00, haverá uma sessão pública de apresentação do plano no auditório do Centro de Interpretação do Parque Florestal de Monsanto.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.