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Foto: Joana Bourgard
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Mais de 800 acções para sermos “cientistas” no Verão

Dezenas de especialistas arrancaram esta semana com a edição do programa Ciência Viva no Verão em Rede 2018. São mais de 800 acções por todo o país feitas a pensar em quem quiser ser “cientista” durante as férias.

 

Esta é uma iniciativa do programa Ciência Viva para todas as idades e em todas as regiões do país.

O objectivo é oferecer às pessoas que estão de férias a oportunidade para aprender de forma descontraída, enquanto aproveitam o tempo livre, vários temas. Para quem gosta da natureza há muito por onde escolher, desde a vida selvagem, charcos e montanha à botânica, rios, biodiversidade, biologia, mar e praia, por exemplo.

São propostas saídas de campo, visitas guiadas, passeios de barco, entre outras, organizadas e sempre acompanhadas por especialistas. Tudo a decorrer entre 15 de Julho e 15 de Setembro. Para umas é necessário inscrição prévia, para outras basta aparecer no dia.

Até à tarde de 17 de Julho, o Ciência Viva no Verão em Rede 2018 já contava com mais de 7.800 inscritos.

A primeira actividade do Ciência Viva no Verão foi a astronomia e arrancou em 1996. Nos anos seguintes foram sendo acrescentadas a geologia e a biologia, nesta iniciativa organizada em colaboração com instituições científicas, Centros Ciência Viva, associações, autarquias e empresas.

Este ano, o tema é a conservação dos rios e da água, em especial “a forma como a ciência pode contribuir para os preservar”, explica uma nota do Ciência Viva.

E são várias as actividades dedicadas ao tema. Por exemplo, estão previstas estão sessões de Fieldsketching, de observação e desenho de espécies na margem do rio Ave, visitas guiadas aos Passadiços do Paiva, pond-dipping em ribeiras, ou passeios nocturnos para descobrir a biodiversidade do rio Zêzere.

 

[divider type=”thick”]Agora é a sua vez.

Conheça aqui todas as actividades previstas para o Ciência Viva no Verão 2018.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.