Que espécie é esta: bambu ou cana-de-jardim

O leitor Fernando Martins fotografou esta planta num jardim em Aveiro e gostava de saber qual a espécie. Marcelo Vianna, do Jardim Botânico de Coimbra, responde.

“Parecem canas muito juntas. Como tem muitas folhas pequenas, pareceu-me uma boa alternativa para plantar num terreno para formar uma vedação. Podem esclarecer se se trata efectivamente de uma espécie de cana?Dá-se em terrenos húmidos, por vezes encharcados (Inverno)?”, escreveu o leitor à Wilder.

Trata-se de um bambu ou cana-de-jardim (da família Poaceae).

Espécie identificada por: Marcelo Dias Machado Vianna Filho, do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra.

Esta planta pertencente à família Poaceae é vulgarmente conhecida como cana de jardim ou bambu.

Originárias da Ásia, existem diversas espécies de bambus ornamentais. Para identificação precisa, seriam necessários mais elementos, como foto de detalhes de ramos e de inflorescência.

Estas plantas apreciam ambientes com alta insolação e humidade.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.