Que espécie é esta: mosca da família Asilidae

O leitor Luís Rodrigues fotografou estes insectos a 25 de Julho de 2019 em Penafiel e pediu ajuda na identificação. Rui Andrade responde.

“Gostaria que me ajudassem na identificação destes insectos. Quinta da Aveleda, Penafiel.25 de julho 2019”, escreveu o leitor à Wilder.

Trata-se de uma mosca da família Asilidae.

Espécie identificada e texto por: Rui Andrade, dinamizador do grupo Diptera em Portugal no Facebook.

É uma mosca da família Asilidae, um grupo que possui mais de 500 espécies na Europa.

Estas moscas são predadoras de outros invertebrados tanto na fase adulta como larvar.

Os adultos predam uma grande variedade de invertebrados, desde pequenos ácaros e colêmbolos até insectos de grande porte como as libélulas. Como forma de proteger a cabeça das presas que se debatem, os asilídeos apresentam na face um conjunto de cerdas longas denominado mystax. Esta característica ajuda a distinguir estas moscas de outras aparentadas.

As larvas vivem no solo e em madeira em decomposição, onde se alimentam sobretudo de larvas de outros insectos.

Para as pessoas são completamente inofensivas.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.