Que espécie é esta: mosca da subfamília Asilinae

A leitora Teresa Ribeiro fotografou este insecto em São Cosme, Gondomar, a 14 de Julho de 2021 e quis saber qual a espécie a que pertence. Rui Andrade responde.

“Agradeço desde já a vossa disponibilidade para me informarem que insecto é este, encontrado na marquise do apartamento em São Cosme Gondomar”, escreveu a leitora à Wilder.

Trata-se de uma mosca da subfamília Asilinae.

Espécie identificada e texto por: Rui Andrade, dinamizador do grupo Diptera em Portugal no Facebook.

É uma mosca da subfamília Asilinae. É um grupo que, na Península Ibérica, é difícil de identificar devido ao grande número de espécies e taxonomia complicada.

Os asilídeos são moscas predadoras tanto na fase adulta como larvar. Os adultos capturam sobretudo outros insectos, como libélulas, borboletas, escaravelhos ou outras moscas. Algumas espécies podem também capturar aranhas, ácaros e colêmbolos.

As larvas vivem em madeira em decomposição ou no solo onde predam larvas de outros insectos.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.