Que espécie é esta: mosca-das-flores

A leitora Ana Nicolau quer saber qual a espécie que o pai fotografou a 10 de Março em Gondizalves, Braga. Albano Soares responde.

“O meu pai fotografou este insecto nas nossas camélias, em Gondizalves, Braga, a 10 de Março. Será que nos podem ajudar a identificá-lo?”, escreveu a leitora à Wilder.

Trata-se de uma mosca-das-flores (família Syrphidae).

Espécie identificada e texto por: Renata Santos, Tagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

O inseto é uma mosca das flores, da família Syrphidae.

Estas moscas são vistas, muitas vezes, a visitar as flores, a pairar à sombra das árvores ou a descansar em cima das plantas (como na foto). 

Apesar de serem totalmente inofensivas, são conhecidas por mimetizarem abelhas e vespas, ficando assim mais protegidas dos predadores. Dentro desta família, várias espécies têm esta aparência.

Os adultos são polinizadores e as larvas alimentam-se de pulgões, sendo importantes no controlo das suas populações.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

Helena Geraldes

Sou jornalista de Natureza na revista Wilder. Escrevo sobre Ambiente e Biodiversidade desde 1998 e trabalhei nas redacções da revista Fórum Ambiente e do jornal PÚBLICO. Neste último estive 13 anos à frente do site de Ambiente deste diário, o Ecosfera. Em 2015 lancei a Wilder, com as minhas colegas jornalistas Inês Sequeira e Joana Bourgard, para dar voz a quem se dedica a proteger ou a estudar a natureza mas também às espécies raras, ameaçadas ou àquelas de que (quase) ninguém fala. Na verdade, isso é algo que quero fazer desde que ainda em criança vi um documentário de vida selvagem que passava aos domingos na televisão e que me fez decidir o rumo que queria seguir. Já lá vão uns anos, portanto. Desde então tenho-me dedicado a escrever sobre linces, morcegos, abutres, peixes mas também sobre conservacionistas e cidadãos apaixonados pela natureza, que querem fazer parte de uma comunidade. Trabalho todos os dias para que a Wilder seja esse lugar no mundo.